Quando voltou de sua peregrinação a Schoenstatt, na Alemanha, o Servo de Deus João Pozzobon fez uma reflexão de como a Mãe e Rainha pode chegar até o povo e reunir comunidades em lugares onde muitos não conseguem chegar:
“… Nas periferias das paróquias e das capelas, nos lugares aonde o próprio sacerdote não chega, o novo é que em cada um desses lugares estou colocando um marco, um sinal que facilite a reunião das comunidades. Os párocos deram todo o seu apoio e bênção para a colocação das imagens da Mãe e Rainha, imagens em forma de ermidas, pois em Schoenstatt, na Alemanha, vi muito disso; já vou para a sexta ermida; o povo vem, é algo simples, mas atraente, mesmo aqueles que não gostam vão ver, e então a Mãe se encarrega do resto.”
As ermidas eram singelas: uma imagem da Mãe e Rainha Três Vezes Admirável de Schoenstatt, em bronze, fixada numa tábua de madeira cravada na terra, e sobre a imagem, um pequeno telhado de chapa, de duas águas. Benziam-se no Santuário, realizando-se uma segunda bênção, com o povo, no local onde eram colocadas. Nessas ocasiões, costumava-se fazer uma romaria com os vizinhos, uma pregação e uma oração de consagração.
O ritmo em torno da ermida era o seguinte: aos sábados, reza do Santo Terço; nas primeiras sextas-feiras do mês, exercício da Via-Sacra; quando possível, uma vez por ano, celebração da Santa Missa. O Sr. João também recomendava-lhes reunirem-se junto da ermida nos dias 18 de cada mês… reúnem-se no dia 18, como símbolo da união com o Santuário. Fala-se disso nos lugares onde foram colocadas as ermidas para que o povo entenda; e eles entendem, e o tomam como compromisso.” Por outro lado, dirá mais tarde: essas ermidas, talvez, no futuro, sejam pontos de partida de grupos que virão ao Santuário. Mas, para isso, necessita-se de um líder… que em cada ermida reúna a gente, e faça esta caminhada até o Santuário” (10/9/1980).
Referência:
URIBURU. Esteban. Herói Hoje, Não Amanhã. São Paulo: Instituto Secular dos Padres de Schoenstatt, 1991