Os Santuários revelam a atuação de Maria
Os Santuários marianos são assim chamados porque neles Maria se torna presente e atua como intercessora em nosso favor junto a Deus. Eles surgem por iniciativa divina e, por sua história, cada um traz uma mensagem que o caracteriza de modo original, como exemplo: Aparecida, Lourdes, Guadalupe, Fátima…
A Santa Igreja aprova e estimula as peregrinações aos Santuários, onde os fiéis vão pedir ou agradecer as graças recebidas. O próprio Papa João Paulo II, ao visitar um país, sempre visita o seu Santuário Mariano Nacional.

Reunidos em Puebla, os Bispos escrevem:

“Sabendo que a mensagem não está reservada a um pequeno grupo de iniciados, de privilegiados ou eleitos, mas se destina a todos, a Igreja consegue essa amplidão de convocações das multidões nos Santuários e nas festas religiosas. Aí a mensagem evangélica tem oportunidade, nem sempre aproveitada, de chegar ao coração das massas.” Puebla, 449

Na Conferência de Aparecida eles confirmam: “A decisão de caminhar em direção ao santuário já é uma confissão de fé; o caminhar é um verdadeiro canto de esperança e a chegada é um encontro de amor. O olhar do peregrino se deposita sobre uma imagem que simboliza a ternura e a proximidade de Deus. Aí, o peregrino vive a experiência de um mistério que o supera, não só da transcendência de Deus, mas também da Igreja, que transcende sua família e seu bairro. Nos santuários, muitos peregrinos tomam decisões que marcam suas vidas. As paredes dos santuários contêm muitas histórias de conversão, de perdão e de dons recebidos que milhões poderiam contar”. (Doc. de Aparecida, 259-260).

 

O Santuário da Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt
O primeiro Santuário da Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt está localizado em Schoenstatt, na Alemanha. No mundo inteiro há mais de 200 Santuários, iguais ao Santuário Original. Uma característica específica do Santuário de Schoenstatt está na livre cooperação humana como condição para que Maria permaneça ali de modo atuante. O lema do Movimento de Schoenstatt, “Nada sem vós, nada sem nós”, nos desperta para que nos empenhemos seriamente pela santidade, vivendo fielmente nossa Aliança batismal.

 

As graças especiais dos Santuários de Schoenstatt:

Abrigo espiritual – Todos os que visitam o Santuário, ou acolhem com fé a Imagem Peregrina da Mãe Peregrina de Schoenstatt, experimentam, aos poucos, a graça de sentirem-se acolhidos por ela como filhos. Por meio de seu coração materno, vivenciam o quanto Deus os ama, e colocam-se a seu serviço, confiantes na sua Providência Divina.

Transformação interior – É decorrente da graça do abrigo. Se crermos que somos amados por Deus, o amor nos impulsiona a vivermos de acordo com seus ensinamentos. Maria intercede a Jesus as graças que necessitamos para o seguimento do Evangelho. Como o Pai lhe confiou a educação humana de seu Filho, assim também acreditamos que ela nos ajuda a formar nossa vida à sua semelhança.
Eficácia no apostolado – Se as palavras comovem e os exemplos arrastam, a transformação de nosso interior faz com que por meio de nós muitos encontrem o caminho de volta à casa do Pai. Nosso apostolado torna-se uma expressão de amor, por isso, generoso, humilde e acompanhado com as bênçãos de Maria.

 

A origem do Santuário efetuou-se por meio de uma Aliança de Amor realizada pelo Pe. Kentenich e os seminaristas com a Mãe de Deus. A frutuosidade de sua existência está relacionada à fidelidade a esta Aliança. Cada pessoa que sela a Aliança de Amor se insere nesse compromisso mútuo e se dispõe a colaborar para que a Mãe de Deus continue a operar prodígios de transformação nos corações e tornar essa pequena Capelinha um Santuário de graças. Essa colaboração humana chamamos de Capital de Graças.

Saiba onde encontrar um Santuário de Schoenstatt no Brasil clicando aqui.

 

Imagens: Arquivo Secretariado