A alegre resposta de Maria, pelo Magnificat:
“A minha alma glorifica o Senhor e o meu espírito exulta em Deus, meu Salvador.” (Lc 1, 46-47)

 

Que tem a ver o hino de louvor de Maria, com tua novena e o pedido de auxílio em tuas preocupações? Com certeza, pensas entoar o Magnificat logo que alcançaste a graça… Mas, não agora. Isto é demais! – assim, talvez, te fala o coração.

Em transbordante júbilo, Maria exaltou os grandes feitos de Deus. Ela não pensou somente em sua própria escolha – Deus se inclinou para sua pequenez. Sua alegria abrangia o mundo inteiro, pois estava próxima a redenção da humanidade…

“Sua misericórdia estende-se de geração em geração…

Ele eleva os humildes. Sacia de bens os famintos…” (Lc 1, 50.52-53). Maria rejubilou porque os outros iriam passar bem. Ela pensou na felicidade dos outros. Todo o seu procedimento também revela sua atitude serviçal em relação aos homens necessitados.

Após realizar-se o milagre da encarnação do Filho de Deus em seu seio, Maria não se deteve em sua casinha, oculta, para adorar o Deus do seu coração, o filho que iria nascer. Não, pressurosa foi a Isabel. Aí a encontramos trabalhando, servindo. Quão humana se nos apresenta a agraciada Serva de Deus! E aí, servindo ao próximo, Ela cantou o seu Magnificat.

E tu, certamente, trazes grandes cuidados em teu coração. Talvez estejas desiludido com Deus e com os homens, ou te encontras em grandes aflições interiores. Pode ser que dificuldades externas se acumulem em tua frente. Como então, nesta situação, podes ainda interessar-te pelos outros? Talvez te surja o pensamento: agora devo preocupar-me comigo mesmo; os outros não se interessam por mim…

Então, desânimo e tristeza querem tomar conta de tua alma; inveja e ciúme da felicidade dos outros invade teu coração e tu ficas de mal com Deus.

Será que a Mãe de Deus não tem nada a dizer-te com seu Magnificat? Não estará Ela a falar-te, por meio do seu servir e do desinteresse de si mesma? Apesar dos teus cuidados e aflições, tenta também tu causar alguma pequena alegria a alguém; tenta ser bondoso com os outros, por meio de um olhar amável, uma boa palavra ou um pequeno favor.

Reza pelos outros. Se assim agires, sentirás como o teu sofrimento se torna muito mais ameno. Aprenderás a esquecer-te sempre mais de ti mesmo e, em meio a dor, permanecerás alegre, como diz o Apóstolo São Paulo: “… transbordo de alegria em toda a tribulação” (2 Cor 7, 4).

Oração

Querida Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt! Outrora cantaste o teu Magnificat, porque o Senhor te escolheu por Mãe e, assim, te tornaste a serva de todos os homens. Implora, te peco, a graça de eu também servir sempre ao meu próximo e suportar, alegremente, o meu sofrimento, até que Deus me atenda por tua poderosa intercessão, ó querida Mãe e Rainha!

Aplicação à vida

Sê, hoje, alegre e amável… Aproveita cada oportunidade para servir aos outros.