Dia do Senhor
Por: Pe. Francisco José Lemes Gonçalves
Domingo, Dia do Senhor, dia em que iremos celebrar a Pascoa Semanal do Senhor . Dia de ouvirmos a Palavra e por ela sermos instruídos e à Mesa da Eucaristia, buscar o alimento que nos fortalece e nos envia em missão nas diversas realidades em que vivemos. Nos Santuários de Schoenstatt, visitados pelos peregrinos de todos os cantos de nosso Brasil, a Mãe Rainha nos reúne no seu Santuário-escola, onde como boa Mãe nos aconselhe carinhosamente: “Façam o que meu Filho vos disser”. E a cada peregrino Ela ao trocar olhares de seu Trono de Graças toma cada um como sua “ocupação predileta”
A Liturgia da Palavra deste Domingo nos mostra a esperteza do administrador, que na eminência de sua demissão toma atitudes das quais é elogiado pelo seu patrão e por isso não é demitido. A parábola pode parecer confusa, se não olharmos atentamente o que o Senhor quer nos ensinar.
Em primeiro: a esperteza para os bens do mundo deveríamos ter para as coisas do Reino… nos empenhar para que o Reino chegue ao alcance de todos, investir nossas forças e boa criatividade para que a mensagem de Jesus atraia a muitos e seja levada com simplicidade e a todos possa satisfazer.
Saber ter o equilíbrio recuperado do administrador infiel diante da possibilidade do desemprego…. Às vezes; fácil, fácil perdemos o equilíbrio diante das contrariedades e más notícias. Não paramos para raciocinar e no meio das crises saber buscar soluções e das boas.
Jesus termina a parábola nos chamando a atenção para o que não dá para fazer: servir a Deus e ao dinheiro. Veja que ambos começam com a consoante “d”. Precisamos sim do dinheiro, mas cuidado para que ele não seja um “deus”, nem tudo o dinheiro resolve! Somente crendo na Providência Divina e no “nada sem vós e nada sem nós” seremos felizes. “Buscai primeiro o Reino de Deus e o mais lhe será dado por acréscimo”. Pense nisso!
Nossa casa comum
Domingo entramos numa nova estação, a primavera. A natureza vive sua páscoa depois da “quaresma de inverno”, mas precisamos ter mais cuidado e zelo com a natureza. Nosso planeta é nossa casa comum! Se não o respeitarmos, todos perecem… pobres e ricos, cristãos e não cristão, países ricos e pobres; todos sofrem. Que ao contemplarmos a beleza das flores e frutos, nos desprendamos um pouco dos celulares e grupos de seguidores e olhemos para a natureza, as flores que brotam com seus perfumes, formas e cores, o cantar dos pássaros e das cigarras.
Por um momento, sentemo-nos debaixo da sombra de uma árvore com familiares e amigos e “joguemos conversa fora”, levemos muitas flores para nossa casa.