O segundo domingo do Advento nos faz penetrar mais profundamente no grande mistério da salvação do mundo.
Como naquele tempo o Sim da Mãe de Deus possibilitou a salvação do mundo e renovou a Aliança de Amor entre céu e terra, do mesmo modo, em 18 de outubro de 1914, realizou-se uma Aliança de Amor, entre Nossa Senhora e o Pe. Kentenich. Também esta Aliança abriu as portas para Deus, a fim de que pudesse realizar seus planos de salvação para o tempo de hoje, através de Schoenstatt.
O Sim da querida Mãe de Deus incluiu o heroísmo da fé, da confiança e do amor. Cada missão divina é assinalada pelo signo da cruz e portador de uma missão deve, como a Mãe de Deus, ousar dizer inúmeras vezes: sim Pai, mesmo que não consiga compreender os planos de Deus.
Se a Mãe de Deus puder pronunciar, novamente, através de nós o seu Sim e romper as trevas do tempo de hoje, qual luz radiosa, então Schoenstatt se tornará um farol resplandecente, e pela Aliança de Amor o mundo encontrará a volta ao coração de Deus Pai de infinita misericórdia, a volta ao Filho e ao Espírito Santo.
Pe. Kentenich interpreta a leitura do 2º Domingo do Advento, em 1930, à luz da missão:
“Jesus como o Salvador! Assim ele se apresenta hoje, diante de nós! Cristo caracterizou-se na liturgia de hoje, a si mesmo, desenhou sua própria imagem. Que ele pretende fazer? Ele quer cuidar que os cegos vejam, que os coxos andem, os leprosos sejam purificados e os surdos ouçam. Fará ressuscitar os mortos e aos pobres anunciará a boa nova.
Assim Ele se apresenta a nós, o Salvador com sua missão redentora. Assim Ele quer se doar a nós, quer incorporar-nos a si. Ele quer transmitir a sua luz e força. De hoje em diante veremos com mais clareza nossa missão, nossa tarefa, nossa cooperação na renovação do mundo. Uma nova luz brilhará para nós. Devemos ver mais claramente esta tarefa, nossa missão salvadora, assim como Jesus vê e conhece sua missão salvífica.(…)
Jesus quer atrair-nos mais e mais a si, para que sejamos a personificação de seu ser e de sua missão salvadora no tempo atual. ele quer enviar-nos adiante de si, assim como enviou São João Batista. Por isso, também para nós, deverá tornar-se realidade a grande diretriz da vida precursora de São João: ‘Ele deve crescer!’ Cristo deve aumentar, crescer! A Ele devemos dar novamente mais espaço em nossa vida, em todas as nossas atividades. Ele deverá crescer, mas nós devemos diminuir.
Quando a oração da Comunhão nos convida vigorosamente: ‘Levanta-te, Jerusalém!” Ó sim, então não compreendemos e consideramos apenas a ‘nova Jerusalém’, a Igreja de hoje, mas também o nosso pequeno Schoenstatt.”
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Texto extraído do livro Vem Senhor Jesus – Reflexões e Orações para o tempo do Advento